Zonas Balneares
É uma das fontes de receita do concelho, mas também um fator de felicidade para residentes e turismo, interno, nacional e internacional.
Em primeiro lugar, e tendo a praia de Esmoriz e do Furadouro como referência, não é possível ter sempre um lençol de areia à porta de casa ou de forma central. E a culpa é da natureza, e por mais medidas que se tomem para minorar o problema, essas medidas são de segurança de bens e pessoas, e não com o objetivo de criar praias.
Mas Ovar tem uma rede balnear rica.
Do Torrão da Lameira à barrinha de Esmoriz, há praias com várias tipologias de acessos, enquadramentos, acessos, extensão e com equipamentos de apoio.
E há mesmo praias de acesso mais difícil, e que por essa razão são procuradas por uma especifica categoria de veraneantes.
Que fazer para atrair e fixar mais utentes às nossas praias?
Primeiro investir na sinalética rodoviária, permitindo uma maior visibilidade de cada praia.
Necessitamos de organizar e identificar melhor e ao pormenor, lugares de estacionamento junto a cada praia. Ou mesmo criar parques mais distantes, mas oferecer um serviço de vai vem entre o parque e a praia, com alguma regularidade.
Dotar todas as zonas balneares de Casas de banho sanitárias e também com chuveiros de apoio.
Concessionar espaços de restauração e bares em todas elas, de forma atrativa e com cadernos de encargos sobre os serviços a prestar.
(desenvolver a possibilidade de conceder à concessão outros espaços, eventualmente mais urbanos, para utilização fora da época balnear.
Criação de equipas mistas de proteção civil e de nadadores-salvadores em cada praia, e de forma territorial mais alargada. Esta equipa pode também ter a responsabilidade de fiscalizar e educar civicamente, a questão dos lixos na praia.
A propósito dos nadadores-salvadores, o instituto de socorros a náufragos apoia a criação de escolas de nadadores-salvadores, que se tornam autossuficientes, e que são sempre necessárias, porque esta profissão não é desempenhada mais que um par de anos.
Por fim, pensar em desenvolver espaços de lazer e restauração, nas zonas balneares sem acesso direto à areia. Uma logica de “Docas” de Lisboa ou “ribeira” no porto.
Criar incentivos para o desenvolvimento de negócio nestas áreas.