Educação para Ovar

Cabe ao estado garantir o acesso à educação e aos alunos a sua frequência e rendimento.

É irrelevante se o ensino é público ou privado, desde que exista, seja de qualidade e o seu custo seja o mais baixo possível. Não faz sentido pagar uma escola publica se o seu resultado é pior que de uma privada e o custo superior.

Mas o que mais nos perturba é a quantidade de jovens com os estudos interrompidos, eventualmente sem emprego e sem perspetiva.

Defendemos, por isso, que há que criar alternativas, com cursos técnicos ou profissionais, e acordos com as empresas para estágios profissionais ou técnicos.

E mesmo assim ficamos com um tecido pouco formado de indivíduos, eventualmente mais velhos, sem qualquer formação ou níveis muito baixos de estudos.

Uma sociedade melhora quanto mais culta e conhecedora for.

O que pensamos é que as instituições públicas e as empresas e ainda um corpo de voluntários, se deve organizar no sentido de encontrar espaços e recursos humanos que permitam lecionar a estes indivíduos até à garantia de obterem a escolaridade mínima.
Podem ser processos diurnos para quem não trabalha e noturnos ou pós-laborais para quem tem trabalho.

Há cada vez mais estrangeiros em todas as comunidades e para esses há que estruturar ensino do português e de cultura geral, para diminuir o vazio cultural entre a comunidade.