O Turismo contemporâneo move-se por eixos de regularidade, quando se trata de atrair os mais próximos, e de excecionalidade para os mais distantes.

Regularidade obtém-se por uma diversa e frequente oferta de programas, seja de índole cultural, de lazer, religiosa ou desportiva.
Quando um território tem sempre uma qualquer atividade programada, independentemente da sua dimensão, o visitante adquire o hábito de se deslocar a esse local, garantindo que terá o que fazer.
Para a excecionalidade servem os grandes e sazonais eventos: O Carnaval, a Semana Santa, a época estival, entre muitos outros.

Mas, mais que produzir e programar nestes dois sentidos, há que os promover. É a comunicação quem garante que os fluxos de turismo se mantenham ativos.
E muito mais que isso, e primordialmente, é aos residentes, aos cidadãos, aos munícipes que deve chegar esta informação. Aliciados a participar nos diversos programas, são eles próprios garante da frequência das visitas, através da humanização desses programas e da hospitalidade e convívio com quem vem.

Numa estratégia de comunicação desta natureza há que considerar quem são os promotores.
As autarquias, Câmara e juntas de freguesia, certamente. Mas há ainda, e cada vez mais, instituições, organizações e empresas a consolidar ofertas atrativas.

E os órgãos de comunicação Social estão cada vez mais limitados nos seus recursos e nos seus estatutos editoriais. É, por isso, crucial que lhes façamos chegar a comunicação e de uma forma isenta e global.

O Modelo ideal de comunicação é isentá-lo do exercício político, religioso ou outros. Deve criar-se uma estrutura com estatuto próprio, e regras, que permita estar em pé de igualdade face a cada tipo de evento e cada tipo de promotor.
Pode até ter técnicos de comunicação das autarquias, cedidos por protocolos bem transparentes e definidos, mas carece de independência e autonomia.

Parte-se assim a estrutura de objeção que muitas vezes se cria entre espaços, organismos, forças político partidárias e pessoas.

Do ponto de vista orçamental é desejado que se consiga angariar em todos estes organismos de serviço público, o volume de investimento que permita a sobrevivência e independência do organismo.

Feitas as contas, não gastarão mais que nos dias correntes, e ganharão em eficácia.
Aliás, podem através desta independência aceder a patrocínios, mecenatos para os eventos, coisas que a contratação publica dificulta ou mesmo impede.

Há muito que o concelho e as suas gentes carecem de um espaço de divulgação global e permanente.
Não a promoção das iniciativas da Câmara ou da Misericórdia, por exemplo, mas sim das iniciativas de Ovar.

Site, aplicação, comunicados de imprensa, alguns cartazes, acompanhamento de Jornalistas, designers, jornalistas. Tudo ovar.pt. Cm-Ovar.pt é so camarário e pequeno. Ovar.pt é tudo e todos.

Numa conta de mercearia simples um departamento de comunicação pode carecer de um investimento de:

Espaço: 4.000€ | Recursos humanos: 100.00€ | Ferramentas digitais: 15.000€ | Outros gastos: 10.000€, num total de 129.000€.

Quanto custa hoje a estas entidades a sua comunicação?
Quanto investe a Câmara em outdoors e outras formas de Publicidade?